Este era o nome dado pelos americanos aos carros com
carroceria de madeira, veículos que eram produzidos sem este acabamento e que
era posteriormente adaptado ao mesmo por grandes marcenarias. Apenas Henry Ford tinha
dentro de suas unidades fabris uma linha especificamente direcionada aos
woodies. Tanto que foi uma das últimas empresas a deixar de produzir veículos
do tipo, com a Mercury, em 1954.
O comprador de um veículo novo levava seu carro a uma
concessionária e solicitava a mudança. Desde então ele já ficava encarregado ou
de guardar as peças de metal de seu carro e iam para a marcenaria apenas a parte
dianteira, o banco dianteiro, uma parte do assoalho e os paralamas.
As primeiras woodies, de 1910, eram carros extremamente baratos, simples e, por isso mesmo, utilizados para o transporte de passageiros e de carga em estações de trem dos EUA e do Reino Unido. Foi delas que veio o termo “station wagon”, ou furgão da estação, hoje popularizado como “perua” ou “caminhonete”.
Com o tempo, as carrocerias ficaram mais complexas e sofisticadas, com o uso de madeiras nobres e desenhos exclusivos. Nas estações de trem, elas passaram a ser destinada apenas ao transporte dos passageiros mais ricos.
Isso se tornou mais agudo durante a Segunda Guerra Mundial, quando o aço estava em falta no mercado. Ocorria também de pessoas mais pobres recorrerem às carrocerias de madeira, mas eram veículos sem o mesmo cuidado dos que se mantiveram preservados até hoje.
Depois da guerra , as carrocerias de madeira haviam caído no gosto popular, tornando-se um símbolo de sofisticação e riqueza, e as fábricas tiveram de se adaptar a isso até que as exigências de segurança as tirassem de linha de produção..
Antes que saíssem de linha, os woodies ganharam novas variações, tornando-se também belíssimos conversíveis de madeira.
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